September 9, 2024
Escolhendo a Estratégia Certa de Migração de Dados de LIMS para o Seu Laboratório
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Seu laboratório está pronto para substituir o Sistema de Gerenciamento de Informações Laboratoriais (LIMS) atual . Você já pesquisou fornecedores, analisou funcionalidades e definiu o caminho a seguir. Porém, ainda falta uma decisão crítica no processo de implantação que é, qual estratégia de migração você vai adotar?
O objetivo da migração de dados para um novo LIMS é garantir uma transição tranquila, com o mínimo possível de impacto nas operações diárias do laboratório. Isso exige um processo bem planejado antes do início da migração. Apesar de desafiadora, a migração pode ser bem-sucedida quando o laboratório escolhe a estratégia certa e reduz os riscos envolvidos.
As três abordagens mais conhecidas de migração para um novo software são: Paralela, Incremental e Big Bang. Cada uma tem vantagens e desafios próprios, e a melhor escolha depende do tamanho do laboratório, da complexidade dos dados e dos recursos disponíveis. Confira um panorama de cada abordagem.
Testes Paralelos
Nos Testes Paralelos, o LIMS novo roda ao mesmo tempo que o sistema antigo por um período definido, geralmente de pelo menos duas semanas. Durante esse período, os dois sistemas funcionam juntos e os dados são registrados em ambos. Essa etapa também dá tempo para validar completamente o novo LIMS e para a equipe se acostumar aos novos processos. O objetivo é garantir que ambos os sistemas gerem os mesmos resultados.

Vantagens:
• Mitigação de risco. A comparação entre os dois sistemas reduz a chance de erros ou perda de dados. Se algo grave acontecer no sistema novo, o antigo ainda está funcionando e mantém a operação. A equipe também ganha confiança no novo sistema.
• Treinamento e adaptação. Os usuários podem aprender enquanto ainda têm o sistema antigo como apoio.
• Continuidade operacional. Não há interrupção nas rotinas do laboratório, já que os dois sistemas estão disponíveis.
Desafios:
• Exige mais recursos. Manter dois sistemas rodando ao mesmo tempo demanda mais pessoas e mais infraestrutura.
• Duplicação de dados. Inserir informações duas vezes aumenta o volume de trabalho.
• Transição mais longa. A migração pode demorar mais que o previsto.
• Custos maiores. Manter dois ambientes ao mesmo tempo eleva as despesas.
• Complexidade técnica. Integrar equipamentos e sistemas corporativos nos dois ambientes ao mesmo tempo pode ser difícil.
Abordagem Incremental
Na abordagem Incremental, a migração é feita por partes, movendo um conjunto de dados por vez ou tratando componentes específicos da operação individualmente. É como entrar no mar devagar.

Exemplo de implementação incremental:
• Fase I: Configuração do sistema, com tipos de amostra, métodos, cálculos, etapas de preparo, tipos/limites de QC, projetos, cronogramas, qualificadores, workflows e demais dados estáticos. Treinamento de administradores.
• Fase II: Integração com equipamentos, testes de verificação, validação e treinamento dos usuários antes do go-live.
• Fase III: Integrações corporativas, como SAP, GIS, SCADA, sistemas de manufatura e contabilidade. Corte final para o novo sistema.
Vantagens:
• Menos risco. Migrar por etapas permite monitoramento e solução de problemas aos poucos. Há flexibilidade para voltar atrás se algo inesperado acontecer.
• Flexibilidade. É mais fácil pausar a implementação para resolver problemas sem prejudicar o sistema todo.
• Treinamento mais fácil. Usuários aprendem por etapas, o que facilita a adaptação.
Desafios:
• Duração maior. A migração total costuma levar mais tempo.
• Complexidade. Exige planejamento detalhado, coordenação entre fases e entendimento claro dos processos do laboratório.
• Consistência. Manter integridade de dados entre os dois sistemas durante a transição pode ser complicado.
Abordagem Big Bang
Na abordagem Big Bang, toda a troca acontece de uma vez. O laboratório escolhe uma data, migra todos os dados e processos simultaneamente e desativa o sistema antigo assim que o novo entra no ar. Em muitos casos, a equipe trabalha praticamente sem parar durante esse período.

Vantagens:
• Transição rápida. Todas as atividades de migração são condensadas em um período curto.
• Redução de custos. Não é necessário manter dois sistemas ao mesmo tempo.
• Benefícios imediatos. O laboratório já começa a aproveitar os recursos do novo LIMS logo após a virada.
Desafios:
• Alto risco. Como tudo acontece de uma vez, qualquer erro pode causar interrupções significativas. É comum ser usada apenas em emergências.
• Exige planejamento intenso. Testes e preparação precisam ser impecáveis.
• Treinamento desafiador. A equipe precisa estar totalmente preparada antes do corte final, o que pode ser difícil em prazos curtos.
Conclusão
A migração Paralela é mais segura, mas consome mais recursos. A migração Incremental oferece equilíbrio e flexibilidade, mas leva mais tempo. Já o Big Bang proporciona uma virada rápida, porém traz riscos elevados. Independente da escolha, planejamento detalhado, testes rigorosos e treinamento eficaz são essenciais para o sucesso. Para definir qual abordagem é ideal, você precisa avaliar seus objetivos, sua equipe e seus recursos. A orientação de um especialista em LIMS pode acelerar muito esse processo.
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