June 13, 2025

Aumente a precisão e a eficiência: integrando códigos de barras com o software LIMS

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Aumente a precisão e a eficiência: integrando o código de barras com o LIMS

Nos laboratórios modernos, eficiência, precisão e rastreabilidade são fatores inegociáveis. À medida que os laboratórios lidam com fluxos de trabalho cada vez mais complexos e volumes crescentes de amostras, a entrada manual de dados e o uso de registros em papel tornam-se insustentáveis. Uma forma poderosa de melhorar o desempenho operacional é integrar a tecnologia de códigos de barras a um Sistema de Gerenciamento de Informações Laboratoriais (LIMS). Essa integração não apenas aumenta a integridade dos dados, mas também reduz erros, acelera os fluxos de trabalho e reforça a conformidade regulatória. O uso de etiquetas com código de barras é uma maneira rápida e confiável de registrar e rastrear amostras ao longo de todo o processo laboratorial.

O que é um código de barras?

Um código de barras é uma representação visual de dados legível por máquina. Ele utiliza um padrão de linhas paralelas com diferentes larguras e espaçamentos para representar dados numéricos ou alfanuméricos. Esses códigos são impressos em itens para facilitar a identificação automatizada e a captura de dados. Um leitor de código de barras escaneia as informações codificadas e as envia instantaneamente para o sistema para processamento.

Tipos de códigos de barras

Códigos de barras unidimensionais (1D)

São os mais comuns e utilizam linhas verticais de espessura variável para representar letras e números. Entre os formatos mais populares estão Code 39, Code 128 e Code 11, amplamente usados em setores industriais e laboratoriais. Cada identificador, palavra ou sequência pode ser representado como código de barras, desde que a impressora tenha a capacidade de gerar o formato desejado no material adequado.

Códigos de barras bidimensionais (2D)

Os códigos 2D utilizam combinações de barras e espaços horizontais e verticais para armazenar muito mais informações em uma área menor, sem perder legibilidade. Isso é especialmente vantajoso para amostras de pequeno volume e estudos específicos dentro do ambiente laboratorial.

Etiquetas RFID

As etiquetas RFID (Radio Frequency Identification) são pequenos dispositivos eletrônicos que contêm um chip e uma antena para armazenar e transmitir dados por ondas de rádio. Cada etiqueta RFID possui um número de série exclusivo vinculado ao item, permitindo não apenas a identificação, mas também o rastreamento em tempo real, evitando perdas e extravios. Nos próximos anos, muitos laboratórios devem migrar dos códigos 1D e 2D para RFID, que oferecem mais funcionalidades e automação.

Fontes, tamanhos e leitores de código de barras

A fonte e o tamanho do código devem ser escolhidos conforme as necessidades do laboratório, o tipo de mídia de impressão, o ambiente (temperatura, umidade, luz) e o dispositivo de leitura. Os leitores podem ser portáteis, fixos ou integrados a dispositivos móveis. O modelo mais comum é o scanner de mão com conexão USB, que transmite os dados diretamente ao computador como se fossem digitados. Outras opções incluem scanners de mesa, PDAs e smartphones com leitores integrados.

Impressoras e mídias para código de barras

Impressoras

Qualquer impressora moderna pode gerar códigos de barras, bastando instalar a fonte apropriada e configurar o software de relatórios ou etiquetas. No entanto, aplicações laboratoriais exigem alta durabilidade — por isso, as impressoras térmicas são as mais indicadas. Elas oferecem maior resistência e precisão, sendo ideais para etiquetas expostas a diferentes condições industriais.

Etiquetas térmicas

Etiquetas de transferência térmica usam revestimentos, adesivos e forros específicos para resistir à abrasão e a produtos químicos. Já as etiquetas térmicas diretas dispensam fitas de impressão, utilizando um revestimento especial que reage ao calor da impressora. Ambas podem ser personalizadas em tamanho, cor e formato, de acordo com o ambiente de uso.

Design de etiquetas e boas práticas

Ao projetar etiquetas de código de barras, o laboratório deve considerar: Quais dados serão representados (ex: ID da amostra, lote, responsável). Se incluirá texto legível junto ao código. O tamanho e o tipo de recipiente da amostra. O momento ideal para impressão (antes ou após o cadastro da amostra). As condições do ambiente (temperatura, produtos químicos, umidade). A localização das impressoras no fluxo de trabalho. Essas decisões garantem uma implementação prática e eficiente.

Uso de códigos de barras em laboratórios

Impressão automática no login da amostra

O uso mais frequente é a impressão automática de etiquetas no momento do cadastro da amostra no LIMS. Cada etiqueta contém o identificador exclusivo da amostra e informações legíveis, permitindo rastrear o ciclo completo até a liberação dos resultados.

Impressão sob demanda

Em algumas situações, é necessário imprimir códigos adicionais para dividir amostras em múltiplos recipientes ou enviá-las a outros departamentos ou laboratórios externos. No Confience myLIMS, basta localizar o registro e imprimir as etiquetas no formato desejado com apenas um clique.

Uso de etiquetas pré-impressas

Quando a coleta ocorre em locais sem impressoras disponíveis, etiquetas pré-impressas podem ser entregues aos técnicos. Essas etiquetas garantem identificação rápida e precisa durante a coleta e posterior registro no sistema, permitindo correlação automática com os dados do LIMS.

Rastreamento da cadeia de custódia (Chain of Custody)

Os códigos de barras também são úteis para monitorar o deslocamento das amostras — seja internamente ou para laboratórios terceirizados. Cada transferência é registrada automaticamente, com data, hora, responsável e motivo do envio, garantindo rastreabilidade completa e segura.

Identificação de produtos e pontos de amostragem

Os códigos podem representar produtos, locais de coleta, unidades produtivas ou projetos. Ao escanear um código, o sistema recupera automaticamente as informações relevantes e atribui os testes e limites analíticos correspondentes. Isso torna o cadastro de novas amostras rápido, padronizado e livre de erros.

Recuperação de registros via código de barras

O principal motivo para adotar códigos de barras é agilizar a busca e atualização de registros. Ao escanear o código, o sistema decodifica o valor (por exemplo, o ID da amostra) e executa a pesquisa no banco de dados, exibindo o registro completo na tela. Qualquer campo dentro do Confience myLIMS pode gerar ou receber valores de código de barras, permitindo uma integração total entre o ambiente físico e o digital.

Benefícios da implementação de códigos de barras

A automação com códigos de barras melhora o desempenho operacional desde o cadastro até o descarte das amostras, trazendo vantagens claras:
- Velocidade: scanners funcionam de cinco a sete vezes mais rápido que a digitação manual.
- Precisão: elimina o risco de erro humano na captura de dados.
- Eficiência: fluxos mais estáveis e confiáveis aumentam a produtividade.
- Redução de custos: menos retrabalho e correções, melhor uso dos recursos.
- Conformidade: registros eletrônicos e rastreáveis facilitam auditorias e atendem às normas regulatórias.

Conclusão

Integrar códigos de barras a um sistema LIMS é um investimento inteligente para qualquer laboratório que busca eficiência, segurança e conformidade. Ao automatizar a captura de dados e conectar amostras físicas a registros digitais, essa integração eleva o nível de excelência operacional. À medida que a demanda por velocidade e precisão aumenta, a combinação entre barcoding e LIMS deixa de ser uma conveniência — e se torna um diferencial estratégico para laboratórios modernos.

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